domingo, 3 de março de 2013

Carta I

Tive dúvidas de como chamar este post.
Sexta-feira fui ao GIG, e como o nome deste post, é difícil descrever o que senti ao ir lá.
É estranho pensar que você esteve ali, com outra pessoa, sorrindo, conversando.
É uma estranha dor, de rejeição, de tristeza, de solidão.
Ficava olhando as pessoas se divertindo, tudo como deveria ser num lugar feito pra isso.
Não ouvia nada. Era como se visse o bar, mas não estivesse ali.
Estava num outro momento, sem dar atenção a ninguém.
Tem uma energia lá, como se você estivesse lá, mas é tão longe de mim.
Quando sai de lá pude chorar, parada, olhando pro nada, o nada era eu.
Eu estava a mais lá.
É como se tivesse uma barreira entre eu e o lugar.
Uma barreira de alegria que eu não consigo transpor, e do meu lado é só tristeza.
Vou chamar de carta, talvez este post seja isso, uma carta pra você, se algum dia eu tiver coragem de divulgar e te contar.
Sou covarde pela vida, não consigo ter coragem de me abandonar, de abandonar o que sinto. Ou talvez seja valente pela mesma razão. Não sei.
Tudo é confuso nestes tempos pra mim.
Só tenho certeza que a tristeza e a dor de saudade é o que há de mais humano em mim.
Só.


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