Inti Raymi, a Festa do Sol
Hoje faz um ano de uma noite maravilhosa. Às vezes se me concentrar, posso sentir os cheiros daquela noite, os gostos, até o calor do seu corpo.
Logo de manhã me deparei na internet com a história Inca do Inti Raymi, a Festa do Sol. Povo antigo e sábio, no dia em que a Terra está mais longe do sol durante todo o ano, no solstício de inverno no hemisfério sul, festejavam a chegada de um novo ano homenageando o Sol.
O ano novo é sempre tempo de renovar esperanças. Esta será sempre uma data de esperanças. Esperanças de um dia poder viver de verdade esse amor, de poder te fazer feliz, de compartilhar e quem sabe podermos juntos homenagear o nascer ou o por do sol...Juntos... Amando. Quem saber um dia poderemos ser felizes de forma simples. Apenas viver a felicidade da proximidade um do outro, quando palavras não são necessárias, só sentidos e sentimentos.
Eduardo Galeano descreve assim o dia 24 de junho: "Desde o amanhecer de hoje se celebra a festa do sol, o Inti Raymi, nas estepes e nas zonas serranas dos Andes.
No princípio dos tempos, a terra e o céu estavas às escuras. Só havia noite.
Quando a primeira mulher e o primeiro homem emergiram das águas do lago Titicaca , nasceu o sol.
O sol foi inventado por Viracocha, o deus dos deuses, para que a mulher e o homem pudessem ver-se."
No princípio dos tempos, a terra e o céu estavas às escuras. Só havia noite.
Quando a primeira mulher e o primeiro homem emergiram das águas do lago Titicaca , nasceu o sol.
O sol foi inventado por Viracocha, o deus dos deuses, para que a mulher e o homem pudessem ver-se."
Hoje sou só saudade e tristeza, esperando o dia em que um Deus invente um sol pra nós e assim possamos, simplesmente, nos ver.
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Neste dia, o soberano e seus parentes esperavam descalços na praça pelo surgimento do Sol. Colocando-se de cócoras , com os braços abertos e jogando beijos para o ar, recebiam o astro-rei. Então o inca, com dois vasos de ouro, brindava com chicha: do vaso da esquerda bebiam os parentes do soberano, e o vaso da direita era derramado em uma jarra de ouro.
Depois, todos iam ao Corincancha (ou Qorikancha, o "Templo do Sol") e adoravam o Sol. Os curacas entregavam as oferendas que haviam trazido de suas terras e logo o cortejo voltava à praça, onde se realizava grande sacrifício de animais ante o fogo novo que se acendia utilizando como espelho o bracelete de ouro do sumo sacerdote. A carne dos animais era repartida entre todos os presentes, assim como grande quantidade de chicha, prosseguindo os festejos durante os dias seguintes.
Durante a época dos incas, o Inti Raymi era o mais importante dos 4 festivais celebrados em Cusco, e indicava o início do ano assim como a origem mística do Inca. Durava 9 dias nos quais se realizavam danças e sacrifícios.
(24/06/2012)
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