Não me acho nas páginas
Elas não são pra mim
Não estou lá.
Nada importa.
Manhãs de café com lágrimas
que ao longo do dia disfarçam-se em alergias.
Olhos cheios d'água
Sonhos que não serão vividos
Lágrimas solitárias.
Vida que segue
Tristeza.
Vida-real.
Entre nós dois
Este blog foi criado pra colocar sentimentos cotidianos, compartilhar emoções e sensações que eu não posso falar pra você.... É o blog que coloco meu amor em todas as suas dimensões e fases. Você sempre será muito amado, nunca se esqueça disso.
domingo, 6 de julho de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Sobre colo e amor vivido
Hoje eu só queria o seu colo
Que vc cuidasse de mim
Não queria mais pensar em nada...
Só queria uma vida diferente
compartilhada,
Onde pudesse haver amor-vivido
e não só amor sonhado,
Onde houvesse felicidade e não
esforço diário de disfarçar as lágrimas.
Hoje eu só queria ser o meu sonho de mim.
Que vc cuidasse de mim
Não queria mais pensar em nada...
Só queria uma vida diferente
compartilhada,
Onde pudesse haver amor-vivido
e não só amor sonhado,
Onde houvesse felicidade e não
esforço diário de disfarçar as lágrimas.
Hoje eu só queria ser o meu sonho de mim.
domingo, 23 de março de 2014
Sobre a dor
Clarice Lispector diz que há dores que nunca passam, elas diminuem, e você se acostuma com ela.
Não há como se acostumar com a dor.
Ela está sempre ali
punjante
não te deixa esquecer
da tristeza
da rejeição
dos desejos enjaulados
dos sonhos secretos
ah os sonhos
ela está sempre ali
a dor
pra te lembrar da vida real
pra te ensinar a sorrir quando só quer chorar
pra viver uma vida de casca pros outros
uma vida-não-vida
ela está sempre ali
pra sentir saudade
o tempo todo
pra engolir o nó na garganta
pra te ensinar a chorar pro dentro
(acredite, isso é sim possível)
Pra engolir tudo que vc sente
e nunca se curar da dor.
Pra só ter a certeza que tudo que vc sente vai morrer com vc
Não será vivido
Não haverá felicidade
Só lembranças e a dor
Só
Silêncio
Saudade Léo.
Só
Não há como se acostumar com a dor.
Ela está sempre ali
punjante
não te deixa esquecer
da tristeza
da rejeição
dos desejos enjaulados
dos sonhos secretos
ah os sonhos
ela está sempre ali
a dor
pra te lembrar da vida real
pra te ensinar a sorrir quando só quer chorar
pra viver uma vida de casca pros outros
uma vida-não-vida
ela está sempre ali
pra sentir saudade
o tempo todo
pra engolir o nó na garganta
pra te ensinar a chorar pro dentro
(acredite, isso é sim possível)
Pra engolir tudo que vc sente
e nunca se curar da dor.
Pra só ter a certeza que tudo que vc sente vai morrer com vc
Não será vivido
Não haverá felicidade
Só lembranças e a dor
Só
Silêncio
Saudade Léo.
Só
quinta-feira, 13 de março de 2014
Ausência II
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Cotidiano
Hoje tudo que eu queria era beijar,
abraçar,
conversar,
fazer amor,
falar de amor,
de carinho,
de vida.
Fazer planos de viagens lindas,
planos de vida.
Eu queria ser feliz.
com você.
Só isso.
abraçar,
conversar,
fazer amor,
falar de amor,
de carinho,
de vida.
Fazer planos de viagens lindas,
planos de vida.
Eu queria ser feliz.
com você.
Só isso.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Pra vida distante
Pras dias e noites distantes.
Pro amor distante
Pro sonhos distantes
Pra vida distante,
que continua
sem você
http://letras.mus.br/chico-buarque/45186/
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Ausência
E nessa noite triste, como tantas outras, eis que me deparo com o poeta do amor falando da ausência de forma tão real que tive que registrar de alguma forma, pra eternizar a dor da perda num post.
Vinicius de Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
AUSÊNCIA
Vinicius de Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
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